Por Bárbara Dias
Domingo (17), a orla de Copacabana recebeu mais de 50.000 pessoas (de acordo com a organização do ato), que juntas se manifestarem contra a intolerância religiosa e pela liberdade de professar e seguir qualquer religião, lembrando acima de tudo a laicidade do Estado.
A crescente onda de perseguição e destruição de terreiros de religiões de matriz africanas, como a Umbanda e o Candomblé, principalmente na Baixada Fluminense, por “traficantes ditos evangélicos”, talvez seja uma explicação para o expressivo número de presentes em Copacabana, no Domingo.
Além disso, a conjuntura social e política, diante de uma crescente ascensão de setores conservadores, tomar as ruas na luta por direitos básicos, como o de ter e professar uma religião, é uma trincheira importante no combate a todo forma de opressão.
Majoritariamente, a presença foi de adeptos de Umbanda e do Candomblé (exatamente por serem as religiões mais perseguidas), mas o ato contou também com muitos praticantes de outros seguimentos como: Hare krishnas, budistas, wiccanos, bruxos, kardecistas, católicos e alguns (poucos) representantes das igrejas de vertente evangélica.
Confira a cobertura do ato: