Texto de Wagner Maia \
O mundo vive momentos de alerta geral, o risco eminente de catástrofes que se assemelham a gripe espanhola em 1918, onde aproximadamente 35 milhões de pessoas morreram, torna-se cada vez mais próximo, diante de um mal que começou em 2019. Estamos falando do chamado Covid-19, ou conhecido também como Coronavírus. Um vírus que já somou mais de 47.522 mortes no mundo todo e cerca de aproximadamente 951 mil vítimas infectadas.

É, o mundo permanece em alerta, os governantes tomam providências que variam desde um isolamento total, como tem feito o governo indiano com mais de 1 bilhão e 300 milhões de pessoas confinadas em casa, até ações tardias de isolamento como Inglaterra e outros países. De fato, estamos vivendo momentos de ressocialização, o Capitalismo, voraz em sua vertente competitiva e exploradora, cada vez mais, vê os governantes estatais colocarem dinheiro para o sistema de saúde, vide os EUA que colocaram cerca de 2 trilhões de dólares para salvar o país, que segundo os especialistas, tem se transformado em o novo epicentro da Covid-19 no mundo.
Diante deste caos, onde noticiamos centenas de mortes como nos casos de Espanha e Itália que já tiveram letalidades nas casas de 800 pessoas em 24 horas, iniciativas que nos faz refletir qual é o papel do coletivo neste universo “Pandemônio”? Nas linhas de frente encontramos os profissionais de saúde, com sua garra e resiliência em tentar salvar o próximo. São milhares de profissionais trabalhando às vezes 48 horas seguidas, se infectando, morrendo, mas, sem deixar de lado, a esperança de ajudar o próximo.
Diante desta esperança, encontramos governos que não levam a sério o mal que o vírus já causou e tem causado, é a caso do governo brasileiro, que destoa das recomendações da OMS, (Organização Mundial da Saúde), que recomenta o isolamento como melhor forma de achatar a curva de infectados, mortes, conter a crise e a propagação do vírus. O nosso presidente, que já teve quase toda sua comitiva infectada com o Covid-19, minimiza a situação, já a tratou como uma “gripezinha”, que pelo histórico de atleta dele, não passaria de um resfriado. Ele contraria o próprio ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta que recomenda o isolamento da população.

Para, além disso, o presidente caçoa e desmerece o trabalho de outra linha de frente no combate ao Covid-19, os jornalistas, ele os trata como inimigo da nação, joga com os jogos das Fakes News, para desestabilizar o trabalho duro da imprensa. Cria teoria da conspiração, e desmerece o trabalho de fotógrafos, apresentadores e jornalistas em geral, na luta contra o vírus.
Mas, os jornalistas não se abatem, estão buscando as informações com base na ciência, revendo seus dados, ouvindo especialistas e mais, orientando a população para combater algo que é invisível, mas, que tem matado milhares de inocentes mundo a fora. Vivemos tempos difíceis que nos requerem medidas extremas. Os jornalistas, fotógrafos estão também na linha de frente.
Diante disso, nós do Fotoguerrilha vamos contribuir no combate ao Covid-19. Lançaremos diariamente fotografias feitas por nossos fotógrafos e fotografas que se arriscam na linha de frente do front. Conversaremos com pessoas que se curaram da doença, e que possam nos dar seu depoimento deste novo processo de sociabilidade. Buscaremos através de um fotojornalismo independe, sério como sempre fizemos, algo para ajudar a população neste momento difícil, mas, que com a ajuda de todos, ultrapassaremos.
A todos, pedimos que venha conosco nesta luta, mas, fiquem em casa, e acompanhe nossas informações através desse site e redes sociais, e principalmente, na esperança de salvar vidas, informar sobre o Covid-19 e somar para um mundo melhor. A situação requer empatia, respeito e acima de tudo, um misto de querer bem e lutar pelo próximo.
Veja mais fotos da Pandemia do COVID-19 feitas por nossos fotógrafos: