O povo contra a ALERJ

Fotos por: Bárbara Dias e Kauê Pallone

Texto: Bárbara Dias

Um dia após decisão unânime do TF2 (Tribunal Federal da 2 Região) onde desembargadores votaram pela prisão imediata do Presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro ) Jorge Picciani e dos Deputados Paulo Melo e Albertassi (todos do PMDB), suspeitos de favorecerem interesses de empresários no Rio de Janeiro, principalmente nas áreas de transportes públicos e empreiteiras, em troca de propina, a Alerj votou na tarde desta sexta-feira (17) pela revogação da prisão preventiva. Por 39 votos a favor da soltura e 19 contrários, a mesma decisão ainda garantiu aos três deputados, a permanência do mandato.

Um ato foi convocado pelos Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (MUSPE), para acompanhar e pressionar durante a votação, no entanto, enquanto a Alerj a portas fechadas decidia pela revogação da prisão dos deputados, os servidores eram intensamente reprimidos pelo braço armado do Estado: a Policicia Militar usou de extrema truculência em frente a Alerj, lançando bombas de gás e tiros de bala de borracha para dispersar a manifestação, na parte de trás da assembleia onde o povo se aglomerou para escrachar os deputados na saída, após a votação, houve também repressão da Força Nacional, e o Batalhão de Choque e cavalaria também foram acionados, numa demonstração nítida de força, e de quem eles estão a servir e a proteger. 

Confira a seguir a cobertura do Coletivo Fotoguerrilha:

Bárbara Dias

 


 

Kauê Pallone

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